A visita foi uma iniciativa da Emater-Rio, em parceria com o Programa Frutificar, da secretaria estadual de Agricultura, e o apoio da Prefeitura de São Sebastião do Alto, para incentivar a diversificação produtiva e a fruticultura nas microbacias onde o Rio Rural está iniciando seus trabalhos. "Queremos aproveitar que o programa está chegando à fase de sorteio nas microbacias São Manoel e Guarani para, de acordo com o interesse do produtor, incentivar a implantação de novas culturas”, disse o supervisor local da Emater-Rio de São Sebastião do Alto, Almir Vogas, responsável pela organização do evento.
Os irmãos Veloso, que abriram a porteira do seu sítio para disseminar sua experiência, atualmente plantam uva, maracujá, banana e olerícolas, em uma propriedade de 4,5 alqueires. “Deixamos as lavouras de tomate e apostamos na diversificação. No caso das uvas, foi uma ousadia. Plantamos 200 pés com recursos próprios e deu certo, vendemos toda a produção. Agora vamos plantar mais 300 pés”, conta Jocimar.
Eles investiram cerca de R$ 8 mil na lavoura da uva niágara rosada. Na primeira safra, em dezembro passado, colheram 500 kg. No auge da produção, daqui a quatro anos, a estimativa é de 10 kg por planta. “Trata-se de uma lavoura com investimento alto, mas de rápido retorno para o agricultor”, esclarece Denilson Caetano Leal, técnico do Programa Frutificar que presta assistência técnica na propriedade.
Variedade de culturas
Para os agricultores do Valão do Barro, o intercâmbio valeu a pena, principalmente porque eles puderam conhecer vários plantios numa única propriedade. No caso da banana, já cultivada por alguns dos participantes, a homogeneidade do pomar foi o que chamou a atenção. “Nunca vi lavoura tão bonita, com plantas tão bem tratadas”, disse João Batista Sabina, morador da microbacia Guarani. O agricultor já tem produção diversificada – maracujá, banana prata, aipim, coco, eucalipto – e saiu do dia de campo com interesse em produzir uvas. “Aprendi que o manejo correto pode melhorar o cultivo, tornando-o mais produtivo e rentável”, concluiu João.
Para os agricultores do Valão do Barro, o intercâmbio valeu a pena, principalmente porque eles puderam conhecer vários plantios numa única propriedade. No caso da banana, já cultivada por alguns dos participantes, a homogeneidade do pomar foi o que chamou a atenção. “Nunca vi lavoura tão bonita, com plantas tão bem tratadas”, disse João Batista Sabina, morador da microbacia Guarani. O agricultor já tem produção diversificada – maracujá, banana prata, aipim, coco, eucalipto – e saiu do dia de campo com interesse em produzir uvas. “Aprendi que o manejo correto pode melhorar o cultivo, tornando-o mais produtivo e rentável”, concluiu João.
Leocádia Daflon também ficou impressionada. “Eles produzem muito em uma área pequena”, observou. Ela herdou dos pais o sítio Praia de Areia e quer retomar a alta produtividade nos dez alqueires disponíveis. “Quem tem terra, tem que produzir. Sou apaixonada por lavoura e sempre sonhei em plantar uva. Agora sei que é possível implantar esta lavoura na minha região”, disse.
Técnico da Emater-Rio de Cambuci, Ademir Peres de Souza, acredita que a visitação proporciona um aprendizado amplo para todos. “Esta troca de experiências entre os técnicos e agricultores é muito enriquecedora. Cada um tem uma experiência diferente que pode acrescentar algo positivo ao conhecimento do outro”, disse. Os extensionistas José Reinaldo, Alcenir Botelho e Luis Alberto Ribeiro, da Emater-Rio de São Sebastião do Alto, também participaram do dia de campo.
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